Especialização em TIESD #edu462 (Programa e Perfil)
1 Curso de especialização em TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO, ESTATÍSTICA E SEGURANÇA DE DADOS
Apresentação do curso
A Segurança da Informação apresenta-se como uma área de importância fundamental no contexto da Era da Informação e Ambiente Digital.
Talvez não exista uma área de Informática tão apelativa como a segurança da informação.
Por ser uma área crítica e premente que importa conhecer, tanto no que diz respeito às técnicas de ataque como às soluções de defesa, torna-se numa disciplina de particular interesse para todo o utilizador: desde Programadores a Administradores de Redes; aos profissionais de Tecnologias da Informação; meros utilizadores de PC’s pessoais e a todos os profissionais de diversas áreas de actividade interessados em aumentar a sua literacia digital neste domínio.
- O que é a Segurança da Informação?
A segurança da informação define-se como o processo de protecção de informações e activos digitais armazenados em computadores e redes de processamento de dados.
A segurança da informação é muito mais do que ‘não abrir links’ ou ‘ter um bom anti-vírus activo e actuallizado no computador’ – embora isso também seja importante.
A segurança da informação exige prevenção, estratégia, avaliação de riscos, constante monitorização e… forte intuição. Não existe melhor meio de defesa do que o elemento humano. A melhor forma de evitar o ataque é prever e/ou perceber que o computador está a ser alvo de hacking.
Diariamente, no mundo inteiro, redes de computadores e hosts são invadidos, muitas das vezes sem que o utilizador e/ou operador de internet se dêem conta do sucedido.
A cada minuto que passa somam-se violações de dados.
As invasões podem ter diferentes objectivos, mas podem ser resumidas a três eixos:
- 1. ataques à privacidade;
- 2. obtenção de vantagens;
- 3. destruição de dados.
A obtenção de vantagens verifica-se, por exemplo, na presença de manipulação, falsificação e benefícios obtidos sobre o valor de informação acedido.
De salientar que no digital os ficheiros quando são “roubados” não desaparecem (ao contrário de um objecto físico). Há, sim, acesso indevido a estes activos digitais, quer seja de forma directa ou indirecta.
Não é demais recordar que estas acções constituem actos criminais praticados por terceiros e puníveis por Lei.
A segurança da informação tem a finalidade de garantir a confidencialidade e sigilo; integridade e autenticidade; disponibilidade e acesso controlado das informações.
Por todas estas razões aqui enunciadas, uma das profissões emergentes num futuro breve será a de Profissional de Segurança da Informação. Ou ainda: Analista de Sistemas Informáticos; Auditor de Sistemas de Informação.
Encontramo-nos, actualmente, na presença de um Universo Digital em expansão, que padece e carece ainda de regulamentação e fiscalização dedicada. Talvez por isso sejamos [Portugal] um dos países da Europa com um dos índices mais fracos em termos de Segurança da Informação.
Neste universo digital ou ciberespaço não se encontra uma realidade objectiva, mas sim uma “realidade programada”. De tal forma que a realidade digital e a realidade físico-natural regem-se por propriedades distintas, de tal modo que, podemos aferir uma nova equação de entropia para estes sistemas:
ΔSDigital > ΔSFísico-natural
Esta equação (ou melhor dizendo, inequação) exprime-se da seguinte forma: o grau de entropia S – tendência para a desordem – gerado num universo digital é superior àquele que é gerado num universo natural. No Universo Natural existe a procura ou tendência para um certo estado de equilíbrio, no universo digital isso não acontece. O estado de equilíbrio no digital tem de ser assegurado por fontes externas, o que implica introduzir energia e despender recursos (humanos, tecnológicos, financeiros) para o sistema.
Não só as propriedades intrínsecas a estes sistemas digitais conduzem a estes valores de medida de entropia elevados, como também a interacção homem-máquina, por ser indirecta, facilita e gera certos comportamentos que podem ser avaliados como menos éticos a criminosos.
Por exemplo, a interface gráfica do software do computador pode indicar que as antenas de rede (Wi-Fi, Bluetooth, Redes Móveis) estão todas desligadas e que o computador está em modo de avião, mas o hardware está a fazer outra coisa; e está, na verdade, em modo de transmissão remota de saída de dados (com telemetria SPI - Serial Peripheral Interface - activa). Pois existem “vírus” que afectam o hardware. Mas não se trata de vírus biológicos, mas sim de vírus que têm mão humana – quer seja na forma de Programa; Ficheiro ou algo programado. É importante não esquecer que por detrás de todas estas acções está o Homem.
Texto de apresentação do curso - créditos copyright: C. P. Fournier, 2024
Perfil – Competências
Técnico Analista de Sistemas | Profissional de Segurança da Informação
- O técnico analista de sistemas monitoriza informação e dados; recolhe dados técnicos e estatísticos; pratica uma vigilância activa sobre a segurança da informação, quer seja de forma manual ou recorrendo a monitorização por sistemas inteligentes.
PROGRAMA CURRICULAR - disciplinas do curso de especialização:
#edu462
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PBSI322150 |
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ITI322151 |
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Saídas profissionais: Auditoria de Sistemas de informação; Analista de Sistemas de Informáticos (computadores, hosts); Consultor de Dados.
Key-words: “data leak”